Percepção fônica de línguas não nativas no arcabouço da cognição e do realismo indireto
DOI:
https://doi.org/10.47627/gradus.v2i1.114Palavras-chave:
percepção de sons não nativos, cognição, realismo indiretoResumo
O presente artigo problematiza a percepção de sons linguísticos não nativos segundo os preceitos de um dos mais influentes modelos de percepção difundidos na literatura em aquisição de segunda língua, o Perceptual Assimilation Model for Second Language Speech Learning (PAM-L2), desenvolvido por Catherine Best e Michael Tyler em 2007. Especificamente, vislumbra-se uma discussão sobre os aspectos cognitivos e filosóficos que envolvem a percepção de elementos fônicos não nativos segundo o referido modelo, em que se questiona o quão direto pode ser o evento perceptual a propósito da linguagem e de seu sistema de sons. Como alternativa ao referencial teórico original do PAM-L2, propõe-se uma nova caracterização dos aspectos cognitivos e filosóficos do modelo, a qual sugere que o evento perceptual seja amplamente licenciado por recursos cognitivos, alicerçados sobre as contribuições das neurociências e da psicologia cognitiva, e empreendido segundo as concepções filosóficas do realismo indireto.
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